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20 de novembro – SINDIUPES sempre na luta por uma Educação Antirracista

Seta
20/11/2023
Por Comunicação

Neste Dia da Consciência Negra – 20 de Novembro, o SINDIUPES reafirma a nossa luta contra o racismo estrutural e a importância da construção de uma Educação Antirracista.

A data é mais uma oportunidade para reconhecer a luta e a contribuição dos negros e negras na história do Brasil, em especial a luta contra a escravidão liderada por Zumbi dos Palmares e Zacimba Gaba.

O SINDIUPES, por meio do Coletivo de Combate ao Racismo, tem como uma de suas principais lutas garantir a implementação da Lei nº 10.693, sancionada em 09/01/2003 pela então presidenta Dilma Rousseff.

De acordo com a lei, os estudos de história e cultura afro-brasileira devem ser ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, nas escolas de ensino fundamental e médio, de forma a resgatar a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política brasileira.

Todos os dias devemos ter o compromisso de sermos aliados no combate à desigualdade racial e contribuir para a formação de crianças e jovens mais conscientes sobre suas ações na sociedade e que respeitem as diversidades.

Histórico

O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro em todo o país.

A data homenageia Zumbi, um negro escravizado que foi líder do Quilombo dos Palmares e morreu em 20 de novembro de 1695.

A data foi estabelecida pelo projeto Lei nº 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003, sendo a lei sancionada em 2011 pela presidente Dilma Roussef.

No período do Brasil colonial, Zumbi simbolizou a luta do negro contra a escravidão.

Os quilombos, liderados por Zumbi, formavam a resistência ao sistema escravista que vigorava, e eram o principal motor responsável pela preservação da cultura africana no Brasil.

Zumbi lutou até a morte contra o fim da escravidão, que viria a acontecer somente em 1888, com a assinatura oficial, cerca de 193 anos após a sua morte.

Da mesma forma, nesta data, celebramos o legado de Zacimba Gaba, princesa da nação de Cabinda, em Angola, que foi vendida ao fazendeiro português José Trancoso, na região do Norte do Espírito Santo.

Sua história é célebre pela construção de um quilombo, na região conhecida hoje como Itaúnas, contribuindo para a resistência contra a escravidão e pela libertação de seu povo no século XVII.

Confira, no vídeo abaixo, a mensagem do Diretor da Secretaria de Relações Étnicos Raciais do SINDIUPES:

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