Garantir um ambiente de trabalho adequado e livre de assédio moral, contribuindo para a promoção da igualdade e do respeito aos direitos dos/das trabalhadores/as em educação. É com esses objetivos que o SINDIUPES lança a campanha Na escola, assédio moral não é disciplina, mais uma importante ferramenta para a conscientização da categoria sobre essa prática abusiva que tem sido cada vez mais comum no ambiente escolar.
Com graves consequências para os/as profissionais, tanto no âmbito psicológico quanto no físico, o assédio é considerado uma violação dos direitos humanos e está presente na Convenção 190 da OIT- Organização Internacional do Trabalho, que busca Eliminar Violência e Assédio no Mundo do Trabalho.
Com apoio e orientação e por meio da distribuição de folderes, cartilhas e cartazes, a campanha nos ajudará a identificar casos de assédio moral, como agir e a quem recorrer nessas situações, além de contribuir para fortalecer esse movimento mundial pela prevenção e combate ao assédio moral nas escolas.
O que é assédio moral?
Comportamento abusivo, humilhante e constrangedor praticado de forma repetitiva e prolongada, no ambiente de trabalho e durante o exercício de suas funções, que tem como consequências prejuízos de natureza psicológica e física à vítima.
Quais as características do assédio moral?
De que forma o assédio moral se manifesta?
Nas relações de trabalho abusivas, o assédio moral pode se manifestar das seguintes formas:
O que fazer?
Romper o silêncio.
Não temer represálias.
Reunir provas, como e-mails, bilhetes e outros.
Anotar, com detalhes, todas as humilhações sofridas: dia, mês, ano, horário, local e teor da situação.
Conversar com o assediador sempre na presença de testemunhas
Buscar apoio da família, dos amigos e de profissionais especializados.
Procurar ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam algum fato.
A quem recorrer e denunciar casos de assédio moral?
Se você for vítima de assédio, NÃO SE CALE nem continue aceitando este tipo de situação.
– Faça uma denúncia formal às Secretarias Estadual ou Municipal de Educação ou também às Superintendências Regionais de Educação.
– Entre em contato com o Departamento Jurídico do SINDIUPES pelo telefone 3421-2400 ou envie e-mail: juridico@sindiupes.org.br, para receber todas as orientações.
Fontes: Ministério da Educação, Ministério dos Direitos Humanos e CNTE-Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação