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Dia da Consciência Negra: SINDIUPES em Marcha contra o racismo e o extermínio da juventude

Seta
20/11/2019
Por Comunicação


Vidas negras importam. Por uma uma escola sem racismo!

Neste 20 de novembro, o Brasil celebra o Dia da Consciência Negra, data que lembra a luta do líder Zumbi de Palmares pela liberdade e direitos dos(as) negros(as).

Em defesa de uma sociedade com igualdade racial e para celebrar a resistência do povo negro, o SINDIUPES, a CUT e demais entidades dos movimentos sociais participam nesta quarta-feira (20) da Marcha Estadual Contra o Extermínio da Juventude Negra, em Vitória.

A Marcha tem como objetivo denunciar o processo de extermínio da juventude negra no Estado e cobrar medidas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para combater o racismo estrutural e a violência contra a população negra.

O SINDIUPES, por meio da Secretaria de Relações Étnicos-Raciais, reafirma a sua bandeira em defesa de uma escola com igualdade racial e respeito às diferenças.

E seguirá ocupando os espaços de debates sobre as questões raciais, no Espírito Santo e no Brasil, para denunciar a violência contra a juventude e combater o avanço das forças conservadoras que ameaçam a democracia.

Histórico


O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro em todo o país. A data homenageia o Zumbi, um escravo que foi líder do Quilombo dos Palmares. Zumbi morreu em 20 de Novembro de 1695.

A data foi estabelecida pelo projeto Lei nº 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. No entanto, apenas em 2011 a presidente Dilma Roussef sancionou a Lei 12.519/2011 que cria a data, sem obrigatoriedade de feriado.

História de Zumbi dos Palmares
No período do Brasil colonial, Zumbi simbolizou a luta do negro contra a escravidão que sofriam os brasileiros de raça negra. Zumbi morreu enquanto defendia a sua comunidade e lutava pelos direitos do seu povo.

Os quilombos, liderados por Zumbi, formavam a resistência ao sistema escravista que vigorava, e eram o principal motor responsável pela preservação da cultura africana no Brasil. Zumbi lutou até a morte contra a escravidão, que viria a acontecer em 1888, com a assinatura oficial do regime de escravatura no Brasil, cerca de 193 anos após sua morte.

Clique aqui e confira Jornal Mural da CNTE sobre o Dia da Consciência Negra

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