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Dia Internacional da Mulher – Celebrar e Lutar

Seta
08/03/2025
Por Comunicação


O 8 de Março – Dia Internacional da Mulher é uma data simbólica para reafirmar as lutas em favor da vida das mulheres e celebrar suas lutas históricas.

Ao longo de sua trajetória, o SINDIUPES tem travado inúmeras batalhas em defesa de uma sociedade com igualdade entre homens e mulheres, por mais direitos e contra todas as formas de violência contra a mulher.

Em ações diárias ou em grandes mobilizações, o Sindicato, por meio da Secretaria de Gênero, segue em luta permanente reivindicando a valorização das trabalhadoras em educação, bem como denunciando e combatendo o machismo, o racismo e o feminicídio.

Na terça-feira de Carnaval, 04/03, o SINDIUPES esteve presente na apresentação do bloco Galinha Preta, no Centro de Vitória, em uma Ala da CUT-Central Única dos Trabalhadores, com participação de cerca de 200 trabalhadoras e dirigentes sindicais que aproveitaram a folia para refletir sobre as lutas históricas e celebrar conquistas, além de reiterar a luta contra o feminicídio.

Reconhecimento


O apagamento e o silenciamento de mulheres importantes da história são alguns dos elementos que marcam a desigualdade de gênero ao longo dos séculos.

Porém, uma importante iniciativa, resultado da lutas dos movimentos sociais, pode mudar essa realidade no Brasil.

A partir deste ano, é obrigatório em todo o país o estudo sobre as contribuições de mulheres à humanidade.

Os currículos dos ensinos fundamental e médio das escolas públicas e privadas deverão abordar as experiências, as contribuições e as conquistas femininas na história do Brasil e do mundo.

A determinação está prevista na Lei 14.986 que acrescentou novo artigo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB — Lei 9.394, de 1996).

De acordo com a lei, durante os nove anos do ensino fundamental e os três anos do ensino médio, as escolas terão que garantir que seus currículos apresentem variados aspectos femininos da história, da ciência, das artes e da cultura, do Brasil e do mundo.

É a oportunidade para a sociedade conhecer, reconhecer e respeitar o papel fundamental desempenhado pelas mulheres na história da humanidade.

Fonte: Agência Senado

Um pouco de História
O 8 de março foi oficializado pela ONU em 1975 como data em que reivindica-se a igualdade completa de direitos, mas foram diferentes fatos no século XX que derivaram para a celebração que conhecemos hoje.

Um deles, talvez o mais simbólico, mas não o único, ocorreu em 25 de março de 1911, quando 149 pessoas, a maioria mulheres, morreram no incêndio da fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York.

O incidente revelou as péssimas condições nas quais trabalhavam as mulheres, muitas delas imigrantes e muito pobres.

Não foi um fato isolado – três anos antes, houve outro incêndio em circunstâncias similares, mas foi a tragédia de 1911 que suscitou grandes mobilizações e marcou no calendário uma data que já havia começado a ser celebrada dois anos antes, também em Nova York, onde as Mulheres Socialistas, seguindo uma orientação partidária, havia comemorado pela primeira vez o Dia Nacional da Mulher.

Foi em 28 de fevereiro de 1909, e mais de 15.000 mulheres saíram às ruas para reivindicar melhores salários, redução da jornada de trabalho e direito ao voto.

Em 1910, a Internacional Socialista proclamou o Dia Internacional da Mulher para reivindicar o sufrágio feminino, a não discriminação trabalhista, o acesso à educação e outros direitos fundamentais.

A conferência não decidiu um dia concreto, mas foi decisiva: a data começou a ser comemorada no ano seguinte. Alemanha, Áustria, Dinamarca e Suíça o celebraram em 19 de março, com comícios dos quais participaram mais de um milhão de pessoas, a imensa maioria mulheres.

Dos Estados Unidos e Europa Central, essa data combativa começou a se espalhar para outras regiões. Em fevereiro de 1913, as mulheres russas celebraram o Dia Internacional da Mulher, que em outros países começava a ser fixado em 8 de março.

Quatro anos depois, em 1917, como reação à morte de mais de dois milhões de soldados na guerra, as russas convocaram uma greve para o último domingo de fevereiro.

Os protestos e manifestações que tiveram início naquele 23 de fevereiro – 8 de março no calendário gregoriano usado em outros países – conduziram a uma mobilização geral que provocou a abdicação do czar e a nomeação de um Governo provisório que lhes concedeu o direito ao voto.

Com o passar dos anos, foram se incorporando outros países – a China, em 1922, por exemplo – e mulheres de todo tipo de realidade, até que o 8 de março se tornou um momento de confluência para reivindicar a igualdade de direitos para todas e recordar que ela ainda não foi alcançada. Fonte: site El País

Categoria(s): Geral

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