Os/as trabalhadores/as em educação do Espírito Santo estão sendo representados pelo SINDIUPES no 5º Congresso da Confederação Sindical das Américas (CSA), evento que reúne lideranças sindicais de 20 países das Américas, 8 países da Europa e 5 países da África.
O evento teve início na terça-feira (13) e prossegue até o dia 17 de maio na República Dominicana, registrando a presença de 48 organizações sindicais que representam 55 milhões de trabalhadores/as.
Desafios
Tendo como tema central “Sindicalismo Sociopolítico das Américas”, o Congresso discutirá desafios comuns enfrentados pelos países das Américas como a precarização do trabalho, o avanço da extrema direita, as mudanças climáticas e os impactos da tecnologia no emprego.
Participam como delegados/as do Espírito Santo, a diretora executiva do SINDIUPES Lorraine Rangel, a dirigente da Central Única dos Trabalhadores-CUT Dorzília Vaz e o diretor da Secretaria de Direitos Humanos da CNTE, Christovam Mendonça, que contribuirão com debates estratégicos para defender a classe trabalhadora e ampliar a democracia nos países das Américas.
Programação
A programação do 5º Congresso da CSA inclui seminários, reuniões de comissões, discursos de lideranças sindicais, eleições para a nova diretoria e discussões sobre a conjuntura regional.
O evento reservou espaço para uma homenagem especial a José “Pepe” Mujica, ex-presidente do Uruguai e grande liderança da esquerda latino-americana, falecido na terça-feira (13) aos 89 anos. Em reconhecimento a sua história de vida e trajetória política, os/as participantes aprovaram o nome de Pepe Mujica para o 5⁰ Congresso da CSA.
No encerramento, dia 17, o evento terá a participação do diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Gilbert Houngbo, o Secretário-Geral da Confederação Sindical Internacional (CSI), Luc Triangle, além do ministro do Trabalho da República Dominicana, Eddy Olivares Ortega.
O Congresso ocorre em um contexto de pressão sobre sindicatos em vários países com governos que adotam medidas contrárias aos direitos trabalhistas, o que exige a união da classe trabalhadora e o fortalecimento dos sindicatos para atuar na defesa da democracia, na garantia dos direitos trabalhistas, na transição energética justa e na equidade de gêneros para promover a justiça social.