Como parte das ações da Jornada de Luta pela Vida, o SINDIUPES disponibiliza aos/às profissionais da Educação um Canal de Denúncias sobre as condições sanitárias e estruturais das escolas públicas das Redes Municipais e Estadual nesse período de retorno às atividades presenciais.
As denúncias poderão ser feitas diretamente no site da entidade a partir desta segunda-feira (15) até o dia 8 de março, sem a necessidade de identificação pessoal.
Ao preencher o formulário, o/a profissional deverá fornecer informações sobre o município, rede e escola em que atua, além de indicar as razões do descumprimento dos protocolos sanitários, como por exemplo a ocorrência de aglomeração, não utilização de máscaras, falta de materiais de higiene e limpeza, entre outros.
Todas as denúncias serão encaminhadas pelo SINDIUPES ao Ministério Publico Estadual e Municipal para as apurações e devidas providências, no sentido de garantir a proteção à saúde e à vida dos/das trabalhadores/as em Educação e de toda a comunidade escolar.
Além do Canal de Denúncias, a Jornada de Luta pela Vida – Vacina para a Educação. Disso não abrimos mão!, inclui diversas ações de mobilização permanente, tendo como objetivos principais garantir a inclusão dos/das profissionais da Educação no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19, promover articulações junto a diversas instâncias do Poder Público e mobilizar a sociedade em defesa dos direitos da categoria, além de fortalecer as lutas em favor de uma Educação Pública, Democrática e de Qualidade para todos e todas.
Retorno presencial
Apesar do grave momento da pandemia do Coronavirus, o governo do Estado determinou o retorno das aulas presenciais desde o dia 4 de fevereiro – por meio do sistema híbrido com revezamento de turmas -, e boa parte das redes municipais retoma as atividades a partir do final deste mês.
O SINDIUPES entende que a vacina é a única forma de proteção contra a Covid-19 para os/as trabalhadores/as em Educação, os estudantes e suas famílias que, diante do retorno presencial, estarão expostos a maiores riscos de contaminação.
Por isso, a entidade defende e continuará lutando pela manutenção do ensino remoto até que ocorra a vacinação dos/as professores/as e funcionários/as de escola, respeitando a prioridade dos idosos e dos demais trabalhadores que atuam na linha de frente do combate à Covid-19.