Em defesa de políticas públicas e contra a Reforma da Previdência, diretoras do SINDIUPES e educadoras capixabas se uniram a cerca de 100 mil trabalhadoras do campo, de todo país, na 6a edição da Marcha das Margaridas realizada nesta quarta-feira (14), em Brasília.
Indígenas, quilombolas, professoras, trabalhadoras rurais e da cidade participaram de uma grande passeata pelas ruas da capital federal e caminharam até o Congresso Nacional, entre outras atividades.
O SINDIUPES enviou uma caravana para o evento com a presença de diretoras sindicais e trabalhadoras em educação reprsentando vários municípios do Espírito Santo.
Lamentavelmente, as mulheres, mais uma vez, foram tratadas com truculência pelos agentes policiais sob a ordem do governo Bolsonaro.
Apesar da violência, a Marcha protestantou contra o desmonte das políticas públicas voltadas às mulheres e em defesa da Previdência Social e do direito à Aposentadoria.
Este ano, os temas abordados foram a importância da agroecologia e o enfrentamento da violência contra a mulher.
Margarida
O nome da Marcha presta homenagem à Margarida Maria Alves, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba.
Ela foi assassinada em 12 de agosto de 1983, a mando de latifundiários da região.
Por mais de dez anos à frente do sindicato, Margarida lutou pelo fim da violência no campo, por direitos trabalhistas como respeito aos horários de trabalho, carteira assinada, 13º salário, férias remuneradas