O SINDIUPES marcou presença no 34⁰ Encontro Estadual dos Educadores e Educadoras da Reforma Agrária do Espírito Santo, que acontece até sabado (09) no Centro de Formação e Capacitação da Agricultura Familiar (Cefocaf) da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, campus de São Mateus, norte do Espírito Santo.
Com o tema Se todo mundo tem direito ao conhecimento, então a gente faz educação em movimento, o Encontro teve início na quinta-feira (07) e reúne cerca de 200 educadores/as em uma programação com muita música, mística e reflexões.
Entre os participantes do evento, estão militantes da educação, professores/as universitários, representantes das Secretarias Municipal de São Mateus e Estadual, além de dezenas de profissionais da educação do campo ligados ao MST-Movimento dos Trabalhadores Sem Terra capixaba.
No primeiro dia do evento, quinta-feira (07), o SINDIUPES, representado pelos diretores/as Gean Carlos Nunes de Jesus e Salomé de Sá Oliveira, compôs a mesa de abertura e demais atividades da programação, destacando a forte atuação do Sindicato junto aos movimentos e coletivos da Conferência Estadual Popular da Educação e contra o TAG-Termo de Ajuste de Condutas do Tribunal de Contas/ES.
Os/as diretores/as também enfatizaram a mobilização do SINDIUPES junto aos representantes governamentais, cobrando uma postura contra essa investida do TC-ES e em favor do fortalecimento e atendimento das demandas da Gerência da Educação do Campo no âmbito da Secretaria de Educação.
Entre as palestras no período da tarde sobre conjuntura educacional, foram abordados os temas Desafios da Educação Pública na atualidade; Análise sobre o momento atual da Educação do Campo no Espírito Santo; e, Análise da Pedagogia do MST –ES”.
Palestrantes e participantes foram unânimes em ressaltar o momento sombrio pelo qual passa o Brasil, com vários decretos e ações em curso para o desmantelamento da educação pública, como a desastrosa reforma do ensino médio e da BNCC.
Também chamaram a atenção para a importância de, nas próximas eleições gerais, em outubro, elegermos um governo democrático e que valorize a escola pública, fundamentada em uma educação inclusiva, laica, democrática, de qualidade e socialmente referenciada.