Buscando fortalecer a luta em defesa dos direitos, da soberania e da democracia, mais de 180 delegados/as participaram do 14º CECUT-Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores do Espírito Santo, realizado nos dias 25 e 26 de outubro, em Nova Almeida, na Serra, tendo como principais bandeiras de luta a reafirmação da democracia, o fim das perseguições e os investimentos nos serviços públicos, sobretudo na Educação, em um contexto em que o SINDIUPES luta insistentemente para interferir na elaboração do Orçamento Público do Governo do Estado para 2020.
Nos dois dias do evento, lideranças sindicais cutistas debateram a conjuntura atual, local e nacional, marcada pela destruição das conquistas e direitos dos/as trabalhadores/as e da sociedade brasileira, e pelas tentativas do governo de fragilizar o movimento sindical e a democracia brasileira.
Os/as delegados/as também definiram as estratégias e o plano de lutas da Central para o próximo período, além de eleger a nova diretoria da CUT-ES para o quadriênio 2019-2023, ressaltando o objetivo fundamental da CUT de organizar e representar a luta dos/as trabalhadores/as da cidade e do campo, do setor público e privado, ativos e aposentados, em defesa de seus direitos.
Com Chapa única, Clemildes Cortes foi eleita como nova presidenta da CUT-ES. Ela é a segunda mulher que estará a frente da maior central dos/as trabalhadores/as do Espírito Santo – a primeira foi a professora Noêmia Simonassi, dirigente do SINDIUPES -, reafirmando mais uma vez a representatividade e a força das mulheres trabalhadoras no movimento sindical.
Debates
Temas como a solidez da economia e o firme propósito em garantir recursos para as políticas transversais, como Educação, Saúde, Habitação e Segurança, deram a tonalidade dos debates e definiram os rumos da luta da classe trabalhadora para o próximo período.
O SINDIUPES se fez presente com uma expressiva delegação de trabalhadores/as em educação, conduzindo as discussões e encaminhando as necessárias resoluções em função da construção de uma sociedade justa e sem as já conhecidas distorções sociais.
Com isso, teremos uma central sindical que reflete a realidade da luta de classe e com uma diretiva que inclui, portanto, oito dirigentes do ramo da educação, sendo eles/as:
Adriano Albertino, na secretaria de Combate ao Racismo, Paulo Loureiro, na pasta da Comunicação, José Aguiberto, representando as Políticas Sociais e Direitos Humanos, Elci Lobão, no forte empenho e defesa da Cultura, e Dorzília Vaz, Noêmia Simonassi, Jerusa Gujanwski e Menderson Resende no corpo da direção estadual.
Dessa forma, o SINDIUPES cumpre mais um importante papel na luta intransigente pelos direitos humanitários, públicos e pela liberdade de oportunidade, dando provas e concretizando sua livre trajetória de luta, organização e conquistas.